sábado, 3 de dezembro de 2011

Ahhh o amor... ahhh tenha dó ¬¬


Não venha falar de amor se você não for William Shakespeare, ele sabe o que é o amor verdadeiro, porque dói, eu mesmo já tive um romance Romeu e Julieta e não seria perfeito se não acabasse mal, é a vida, coisas boas acabam e tudo o que resta é um punhado de arrependimento que você não tem alternativa se não jogar a vento e esperar se machucar novamente. É o que eu penso. Como diria na Bíblia, cujo livro e versículo eu não me recordo, mas já esteve até no filme mais trágico e lindo que as pessoas já assistiram (Titanic? Nooooo) “A Walk to Remember” (um amor para recordar), que é: "O amor é paciente e benigno, não arde em ciúmes; o amor não se ufana, não se ensoberbece; O amor não é rude nem egoísta, não se exaspera e não se ressente do mal. O amor não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade. Está sempre pronto para perdoar, crer, esperar e suportar o que vier." Para tudo!!!!!!!!!!!!! Esse texto depõe contra mim, “Está sempre pronto para perdoar”, se eu não perdoei quer dizer que eu não amei??? E se a pessoa fez de tudo, mas não conseguiu engolir coisas como mentiras, por exemplo, quer dizer que se eu amo eu tenho que perdoar? Eu não, é liquido e certo, mentiras não fazem parte do conceito Amar, não em minha opinião. Voltando ao texto, “suporta o que vier?”, ah tenha dó... Suportar o que vier, provavelmente deve estar falando exclusivamente de enfermidades ou pobreza, mas definitivamente não de mentiras. Se você diz que já mentiu por amor, está mentindo. Você pode ter mentido para livrar a sua pele do pior, mas não por amor, foi por puro egoísmo. Sorry sociedade estou assim mesmo, posso estar fuzilando as possibilidades de um futuro romance (toc, toc, toc isolando...), mas é assim que eu penso, amor é para filmes, novelas e outros derivados, pra vida real não.


Entrei para as estatísticas, agora é #fato. Sou mais um a desacreditar no amor. Amor que eu falo é quando um desconhecido (ou não) entra na sua vida e fala aquela maravilhosa frase que amolece as pernas, criam borboletas na barriga, tiram a fome e outros sintomas ridículos (desculpa, posso parecer um pouco amargurado). Qual é, sou do tipo que não pode se caracterizar o pegador, ou que tenha aquela beleza estonteante, sempre fui tratado do tipo “tá, ele é pegável”, isso dói, mas enfim, os casos de intimidade que eu tive ao longo da minha vida podem ser contados nas mãos e irão sobrar alguns dedos, prova de que não tenho muita experiência no assunto. Mas quando você tem 16 anos e começa a sentir todos os sintomas citados acima, você fica num turbilhão, numa mistura de sentimentos e daí vem o “eu te amo precoce”, daí vem a resposta: “obrigada” (ai! Doeu), mas enfim eu nunca tive relacionamentos que durassem mais que três dias até que enfim tive dois namoros com tempo significativo. No começo tudo são rosas, praticamente um conto de fadas até que BAM! (“bus?” by Phoeby – poucos entenderão) você é decepcionado. Então quando você começa a pensar que já está vacinado, namora mais uma vez e parece impossível, mas acontece de novo e melhor, o melhor conto de fadas já existente na sua vida, praticamente um filme de comedia romântica, mas dai a realidade te trás a tona, cai de cara novamente. Nos dois casos eu ouvi a frase que no fim se tornou mentira. Quem me conhece, já sabe disso, eu mesmo me cansei dessa historia.

Amargurado eu??? Imagina... Estou sendo realista e bem realista. Aprendi que os livros que eu enfio a minha cara e os filmes que eu assisto, que o amor nunca vai estar na vida real, pois eu já passei por isso, já tive a minha Epopeia amorosa e no fim acabou comigo aqui escrevendo sobre o que é odiar ter amado, o que é odiar ter sucumbido ao sentimento que dizem ser o mais puro que existe, particularmente o sentimento que eu mais me importo hoje é o sentimento de culpa, culpa por ter me deixado levar.

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