quinta-feira, 26 de maio de 2016

Não venha me falar de perda.

Não venha me falar sobre perda. Eu conheço a perda. Alguns anos atrás a perda se apresentou pra mim e com sua amiga ceifadora, tomamos um delicioso café, e foi então que elas começaram a se explicar pra mim. A perda disse que seria necessária sua presença no momento, falou que eu perderia coisas e que as coisas mudariam daquele momento em diante, e ainda disse que eu não deveria me tornar uma pessoa amargurada e que não deveria descontar minhas frustrações causadas por ela, nas pessoas próximas a mim. E ainda disse, “não faça textões nas redes sociais”, “Ninguém gosta de um textão, honey” falou a amiga ceifadora.  Sorry, meninas...
Além da visita da perda com a amiga, ela veio sozinha algumas vezes antes e depois. Você perde grana, tempo, amor próprio e segundo ela, tudo isso vem com um aprendizado, notei quando ela deixava um livro toda vez que terminávamos a conversa. Livros que nunca li, afinal, quem quer aprender perdendo? Mas ela disse que eu aprenderia, talvez eu tenha aprendido. Seria melhor não abrir a porta pra ela, mas ela vem e minha mamãe criou um cavalheiro, uma vez ou outra ela gosta de tomar um bom café, com açúcar, por incrível que pareça.
Vamos aos clichês: há males que vem para o bem; É errando que se aprende; É perdendo que se dá valor.

Então, não venha me falar de perda, porque eu conheço a perda e acredite ou não, somos íntimos.

See ya! 

sábado, 1 de agosto de 2015

Uma carta aos idiotas da minha vida

Obs: se eu parecer meio amargurado, o objetivo era esse.

Aos idiotas da minha vida,

Caros idiotas. Gostaria aqui, agradecer-lhes pelo excelente papel desempenhado, quando presente na minha vida cada um de vocês estiveram. Foram incontáveis chifres, noites mal dormidas, perda de apetite que em alguns casos acarretaram em perda de peso (muitíssimo obrigado por isso, de coração), olheiras (pareço um panda, mas to de boas), unhas roídas, enfim, aquilo tudo que todo mundo sabe. Mas quero mesmo agradecer em especial por serem esses idiotas. Muito obrigado, pois vocês não estão mais na minha vida. E digo com toda a arrogância que me é permitida pela palavra escrita, quem perdeu não foi eu. Obrigado por fazerem parte da construção desse Junior que vos escreve com tanta coisa pra falar. Hoje me sinto um homem seguro, porque eu olho pra trás e respiro aliviado pelo simples fato de que, não tenho mais um idiota do meu lado.

No decorrer dos anos eu fui aprendendo a ser mais reservado, com relação a sentimentos. Não me abrir pra todos, pois os idiotas usaram isso contra mim e de certa forma, isso passava a impressão de que eu era um garotinho vulnerável e carente.
Obrigado idiotas que fizeram eu me sentir inferior, feio, gordo, sem graça, totalmente substituível. Obrigado pro idiota que me disse uma vez “Amor passa” quando eu perguntei o que eu faria com o meu sentimento tão bem nutrido pela pessoa. Obrigado ao idiota que achou que eu era ingênuo e me deixava em casa pra se divertir sozinho. Obrigado ao outro idiota que usava a tecnologia para dar aquela pulada de cerca. Obrigado ao idiota que achou que me rejeitando faria eu correr atrás (esse foi o melhor de todos). Obrigado aos idiotas que me deixaram plantando esperando eles darem o ar da sua graça. Obrigado aos idiotas que faziam joguinhos psicológicos e dramas para fazerem eu me sentir culpado. Obrigado aos idiotas que faziam ciúmes com outras peças do tabuleiro achando que me atingiriam. Obrigado aos idiotas que faziam eu treinar meu lado ator, fingindo orgasmos (homem também faz isso). E um OBRIGADO ao conjunto da obra IDIOTAS DA MINHA VIDA, pois sem vocês eu não seria a pessoa que sou hoje. Eu realmente consegui e consigo tirar algo de bom de uma situação ruim.
Obrigado mesmo.
Eu aprendi recentemente que o ódio não é o oposto do amor, se você tem ódio, isso quer dizer que você se importa. O oposto do amor é a indiferença, pois não há nada mais dolorido do que a indiferença.
O meu mais honesto obrigado.

Sinceramente,
Salesio Junior

O que aconteceu com os idiotas? Acordaram tarde demais.

A seguir um vídeo para dar um toque musical no que eu acabei de falar... Dois beijos... pra cada.


terça-feira, 16 de junho de 2015

É justo?

Quem nunca teve aquele romance de conto de fadas? Aquele romance de tirar o fôlego, que causa as famosas borboletas no estomago. Quem nunca insistiu em um romance de conto de fadas que aparentemente não daria em nada, que apesar dos sinais do destino, os ignorava e seguia no romance, mesmo destruindo cada pedacinho do seu amor próprio e auto estima. Não? Só eu? Impossível. Não sou o único no mundo que acreditou no amor sem barreiras. Mas uma hora todo conto de fadas chega a um final, cedo ou tarde.
Oi, eu me chamo Salesio Junior e eu sou um desistente. Pra quem acha que ser chutado é a pior coisa do mundo, pense em desistir da pessoa que você ama, da pessoa que você priorizou, da pessoa que você abriu espaço na sua vida, pensou? Então pense que o motivo da desistência foi que você teve que por escolha própria ser o racional e enxergar que isso não lhe faz bem. Pense na dor de tirar um Band-Aid, só que mais forte. Bem mais forte. Afinal, você não está desistindo só da pessoa, está desistindo de ideais, de uma vida imaginada por tantas noites, está desistindo, de casamento, parceria, amizade, só que muitas dessas coisas e qualidades que existiam antes, não existem mais. Daí mais uma pergunta: é justo você ter que desistir para a pessoa acordar? É justo você ter que passar por tantas coisas ruins, para a pessoa se dar conta de que é você que ela quer? Eu respondo: não é justo.
É justo você depois de meses, o sentimento ainda estar ali? Também não é. Me perguntam “porque não volta?” É complicado, muita coisa aconteceu e dessa vez nem o amor será suficiente, nem o amor vai salvar. Agora é seguir em frente e aceitar o que vier, e a escolha foi minha, eu fui o desistente.
Isso tudo é justo gente? Não, não é.

Aqui vai um apelo, pra você que tem alguém, que esnoba esse alguém, que não trata da maneira que tem que tratar essa pessoa, que procura por alguém melhor enquanto tem uma pessoa te amando, não espere para enxergar quando for tarde. Se você acha difícil o fato de ser deixado, pense no fato de ter que deixar, ainda amando.


#MaisRomancePorFavor.

terça-feira, 2 de junho de 2015

Cotidiano

Minha querida mãe e eu chegamos das compras do supermercado, e é chegada a hora de guardar tudo.
Mãe: filho, tu guarda os sabonetes?
Eu: ai não, não gosto de guardar sabonete.
Mãe: serio? Eu gosto.
~Silêncio~...
Eu: Quando a nossa vida ficou tão chata, nós nunca saberemos.

See ya.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Sobre Bucket list e Tatuagens

Sim eu tenho uma bucket list, há quem diga que pessoas que possuem bucket list se limitam e são muito bregas. Pra quem não sabe, uma bucket list é uma lista que você coloca suas vontades/ sonhos/ aspirações e vai riscando as que você faz e/ou acrescentando itens à lista. E não, eu não sou todo metódico e ter uma lista dessas não faz de mim um cara assim. A seguir a lista: 

Obs I: estou me colocando numa posição muito vulnerável expondo meu íntimo assim, mas na minha situação emocional atual, acho necessário, isso me humaniza e mostra que tenho sentimentos. Poucas pessoas sabem da existência disso.

1- Me fazer feliz 
2- Fazer alguém feliz 
3- Me formar 
4- Ser feliz em um emprego 
5- Encontrar um grande amor 
6- Ser pedido em casamento e me apaixonar todos os dias 
7- Casar 
8- Fazer parte de algo incrível 
9- Ouvir “Eu te amo” todos os dias 
10- Falar “Eu te amo” todos os dias 
11- Fazer um cruzeiro romântico 
12- Pular de bungee jump 
13- Saltar de para quedas 
14- Fazer uma ceia de natal depois de casado 
15- Fazer mestrado 
16- Pedir desculpas e perdoar meu pai 
17- Ajudar alguém de verdade 
18- Me perdoar pelos meus erros 
19- Ser feliz com o que tenho 
20- Poder dizer que sou feliz 
21- Ajudar quem eu não gosto 
22- Fazer mais amigos 
23- Terminar meu livro 
24- Ter menos dramas na vida 
25- Me permitir chorar de alegria 
26- Fazer doutorado 
27- Não sofrer por amor 
28- Transformar a vida de alguém (para melhor) 
29- Deixar alguém me fazer feliz, mesmo que por um momento 
30- Visitar as ilhas gregas 
31- Em um dia frio e chuvoso, assistir a vários filmes na cama, acompanhado 
32- No dia do meu aniversário, ser acordado com um café da manhã na cama com um bom dia apaixonado 
33- Aprender a comemorar aniversário, natal e ano novo 
34- Dar orgulho pra minha mãe 
35- Mostrar que sou capaz para quem duvidou/duvida de mim 
36- Deixar de ser fraco 
37- Colocar um cadeado na “Pont des artes” em Paris com alguém
38- ~em construção~ (...)

Os itens riscados já foram concluídos, com exceção de um, os demais, ainda tenho tempo.
 
Sobre as tatuagens. Como é algo que vai marcar pra sempre a minha pele, eu prefiro que elas tenham algum significado e que, quando eu olhar pra elas eu lembre de uma lição importante. Eu tenho um Band-Aid no braço esquerdo. O que significa o Band-Aid? Bom, (música de fundo por favor ~que contenha Band-Aid na letra, como "Fix a heart" da Demi~) ninguém consegue se curar sozinho, uma ferida precisa de cuidados e minha tattoo simboliza isso, a cura. E cada bolinha nesse band-aid simboliza as pessoas que me ajudaram/ ajudarão ao longo da vida a passar pelas situações da vida, pois a vida é isso, uma eterna cura. No começo dessa semana eu estava estudando para uma prova e cansei de estudar, peguei um papel e uma caneta e desenhei uma asa de anjo, fofa, a minha cara e pensei: “Daria uma ótima tattoo” e foi o que fiz, marquei horário e fui fazer a tattoo. Fiz uma em cada ombro, o que significam as asas? Bom, ali tem a minha personalidade, pois foi criação minha, e simboliza a liberdade, voar. Sair dessa fase difícil da minha vida, me libertar de tudo o que não me faz bem e me puxa para baixo. A vida de ninguém é fácil, mas nem por isso vou minimizar a minha dor porque tem gente que sofre mais que eu, fazer isso é ser hipócrita. 

Obs II: agora meus amigos/ seguidores/ inimigos vão ter que aguentar, além das musicas com Band-Aid na letra, músicas com asas também. Se reclamar vai rolar selfie com as tattoos diariamente e com as letras na legenda.
#meAmem

My Wing - Esperado uma ligação da Victoria's Secret pra ser um angel honorário.

N° 37 - Pont des artes - Paris

Band-Aid tattoo

Como falei anteriormente, esse desabafo, mostrar minha fragilidade ajuda de certa forma a desconstrução de que não tenho coração (ultimamente fui colocado nessa posição de Elza congelada ~lerigou lerigou~ e acabei acreditando nisso), mas eu não sou uma pessoa ruim, pergunta pra mãe! ~risos~ 

See ya! 

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

E quando você não fez nada errado?

E quando você não fez nada errado? Tudo o que você fez foi dar carinho, amor, atenção, mas, algo fora do seu alcance fez o bolo desandar, algo que está aquém da sua compreensão e não há nada que você possa fazer? Dar tempo ao tempo? Esperar paciente? E o seu coração, sua auto estima? Seu amor? Quem vai nutrir? Com o que vai se alimentar? Qual a saída?
Ultimamente senti o gosto do “Não é você, sou eu”. Uma frase clichê que quando ouvida rasga até a alma. Daí você pensa “Eu tenho que esperar, tenho que ter paciente”, mas, você também pensa “E eu? Nessa situação fico como?”. São dois extremos.
Estou um lixo ultimamente, tentando entender um erro que não foi meu que me tira o sono e a paz, volta e meia me pego em prantos esperando passar, esquecer que a pessoa existe esperar esse nevoeiro passar. Mas, quem disse que é fácil? Quero sumir, desaparecer, só voltar quando tudo estiver bem.

Eu não fiz nada! Eu fui eu 100% do tempo, eu provei meu amor, eu provei minha lealdade, eu provei minha paixão, eu me provei. Eu provei o gosto amargo da decepção, eu provei o veneno que é a decepção. Tudo o que eu quero é desabafar aqui, mas tudo o que eu quero mesmo é que a pessoa venha até mim e diga que passou, pois eu já fui ate ela, já tentei ser paciente, amigo, dar apoio. Acabei por ouvir coisas que eu não precisava e descobri que o problema não sou eu. Mas o sentimento é meu, faço o que com ele? Jogar fora é opção? Se alguém souber como faz, me avisa.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Mais uma da série "Acabou de novo"


Chega o momento que você se vê na mesma situação que esteve há alguns meses atrás, e meses antes disso também, e antes disso também. Foram tantas idas e vindas que você nem sente mais ~mentira~ - sente sim. Estou sentindo.
Foram tantas brigas bobas, tantas brigas sérias, tantos xingamentos da boca pra fora e tantos xingamentos proferidos com sabedoria. Chega uma hora que basta. Quantas vezes já bastou pra mim? Em todas. Em todas eu sempre dizia “Agora acabou”, mas sempre tinha a recaída. Por amor ou por carência? Como eu penso e já disse aqui: carência se cura com qualquer um, com masturbação, com um pedaço de chocolate ou pizza. Carência é fácil de suprir, meu caso é amor mesmo.
Quantas vezes já pensei “Onde eu errei?” e quantas vezes cheguei a conclusão que eu mesmo que havia errado? Várias também. É tudo muito ambíguo também, é sentimento, é parceria, é sexo? Não! Jamais foi o sexo. O sexo era bom? Era ótimo, sempre foi, sempre teve a tão desejada química e aclamado prazer. Sempre, mas não, o sexo não é motivo para manter um namoro ou decidir se volta ou não, pois pra mim, tem que ser o pacote. E cá entre nós, o sexo para mim nunca foi de suma importância a ponto de definir uma relação. Quando se ama se faz coisas pelo parceiro para deixá-lo feliz, se faz coisas para vê-lo bem. Isso já é algo que se faz inconscientemente, pois amor é isso, ou é como eu enxergo as coisas, mas EU vejo diferente, EU vivo no mundo Disney. E tenho orgulho disso. Jamais devemos fazer as coisas e cobrar depois, é imoral, é injusto, é irritante.
Jogos no namoro? Deveria ser proibido. Fazer as coisas para cobrar, proibido. Eu já fiz isso, já fiz e cobrei, eu errei sou humano, mas, não posso julgar ninguém por ter feito o mesmo. Às vezes aquela cobrança é necessária para dar aquela sacudida do tipo “HEY, acorda! Fiz de tudo por esse namoro, quero retorno” e muito mais.
Namoro vai ser sempre assim, você recebe e retribui em um ato de altruísmo, sem se preocupar se terá retorno em forma de ações, pois você sabe que terá retorno em forma de sentimento, de gratidão, e com isso milhares de coisas boas virão juntos.
É amor de filmes, de contos? Talvez sim, talvez não. Talvez o amor esteja ali quase indo embora e você não quer deixar de sentir, talvez você esteja cansado de sofrer e acaba por optar a distancia ao desgaste, talvez você ame muito, mas não consegue mais seguir em frente andando em círculos.
Alguém está me entendendo? Eu estou falando e falando, mas não consigo nem ao menos entender o que se passa comigo. Já chorei, já li coisas que eu não precisava (mais uma vez), já quis sumir – again – já quis muita coisa, mas uma coisa eu não quis ainda, que é deixar de amá-lo. Esse é o meu erro? Te conto depois.