Chega o momento que você se vê na
mesma situação que esteve há alguns meses atrás, e meses antes disso também, e
antes disso também. Foram tantas idas e vindas que você nem sente mais
~mentira~ - sente sim. Estou sentindo.
Foram tantas brigas bobas,
tantas brigas sérias, tantos xingamentos da boca pra fora e tantos xingamentos
proferidos com sabedoria. Chega uma hora que basta. Quantas vezes já bastou pra
mim? Em todas. Em todas eu sempre dizia “Agora acabou”, mas sempre tinha a
recaída. Por amor ou por carência? Como eu penso e já disse aqui: carência se
cura com qualquer um, com masturbação, com um pedaço de chocolate ou pizza. Carência
é fácil de suprir, meu caso é amor mesmo.
Quantas vezes já pensei “Onde
eu errei?” e quantas vezes cheguei a conclusão que eu mesmo que havia errado?
Várias também. É tudo muito ambíguo também, é sentimento, é parceria, é sexo?
Não! Jamais foi o sexo. O sexo era bom? Era ótimo, sempre foi, sempre teve a
tão desejada química e aclamado prazer. Sempre, mas não, o sexo não é motivo
para manter um namoro ou decidir se volta ou não, pois pra mim, tem que ser o
pacote. E cá entre nós, o sexo para mim nunca foi de suma importância a ponto
de definir uma relação. Quando se ama se faz coisas pelo parceiro para deixá-lo
feliz, se faz coisas para vê-lo bem. Isso já é algo que se faz inconscientemente,
pois amor é isso, ou é como eu enxergo as coisas, mas EU vejo diferente, EU
vivo no mundo Disney. E tenho orgulho disso. Jamais devemos fazer as coisas e
cobrar depois, é imoral, é injusto, é irritante.
Jogos no namoro? Deveria ser
proibido. Fazer as coisas para cobrar, proibido. Eu já fiz isso, já fiz e
cobrei, eu errei sou humano, mas, não posso julgar ninguém por ter feito o
mesmo. Às vezes aquela cobrança é necessária para dar aquela sacudida do tipo “HEY,
acorda! Fiz de tudo por esse namoro, quero retorno” e muito mais.
Namoro vai ser sempre assim, você
recebe e retribui em um ato de altruísmo, sem se preocupar se terá retorno em
forma de ações, pois você sabe que terá retorno em forma de sentimento, de
gratidão, e com isso milhares de coisas boas virão juntos.
É amor de filmes, de contos?
Talvez sim, talvez não. Talvez o amor esteja ali quase indo embora e você não quer
deixar de sentir, talvez você esteja cansado de sofrer e acaba por optar a
distancia ao desgaste, talvez você ame muito, mas não consegue mais seguir em
frente andando em círculos.
Alguém está me entendendo? Eu estou
falando e falando, mas não consigo nem ao menos entender o que se passa comigo.
Já chorei, já li coisas que eu não precisava (mais uma vez), já quis sumir –
again – já quis muita coisa, mas uma coisa eu não quis ainda, que é deixar de
amá-lo. Esse é o meu erro? Te conto depois.
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