terça-feira, 14 de outubro de 2014

Mais uma da série "Acabou de novo"


Chega o momento que você se vê na mesma situação que esteve há alguns meses atrás, e meses antes disso também, e antes disso também. Foram tantas idas e vindas que você nem sente mais ~mentira~ - sente sim. Estou sentindo.
Foram tantas brigas bobas, tantas brigas sérias, tantos xingamentos da boca pra fora e tantos xingamentos proferidos com sabedoria. Chega uma hora que basta. Quantas vezes já bastou pra mim? Em todas. Em todas eu sempre dizia “Agora acabou”, mas sempre tinha a recaída. Por amor ou por carência? Como eu penso e já disse aqui: carência se cura com qualquer um, com masturbação, com um pedaço de chocolate ou pizza. Carência é fácil de suprir, meu caso é amor mesmo.
Quantas vezes já pensei “Onde eu errei?” e quantas vezes cheguei a conclusão que eu mesmo que havia errado? Várias também. É tudo muito ambíguo também, é sentimento, é parceria, é sexo? Não! Jamais foi o sexo. O sexo era bom? Era ótimo, sempre foi, sempre teve a tão desejada química e aclamado prazer. Sempre, mas não, o sexo não é motivo para manter um namoro ou decidir se volta ou não, pois pra mim, tem que ser o pacote. E cá entre nós, o sexo para mim nunca foi de suma importância a ponto de definir uma relação. Quando se ama se faz coisas pelo parceiro para deixá-lo feliz, se faz coisas para vê-lo bem. Isso já é algo que se faz inconscientemente, pois amor é isso, ou é como eu enxergo as coisas, mas EU vejo diferente, EU vivo no mundo Disney. E tenho orgulho disso. Jamais devemos fazer as coisas e cobrar depois, é imoral, é injusto, é irritante.
Jogos no namoro? Deveria ser proibido. Fazer as coisas para cobrar, proibido. Eu já fiz isso, já fiz e cobrei, eu errei sou humano, mas, não posso julgar ninguém por ter feito o mesmo. Às vezes aquela cobrança é necessária para dar aquela sacudida do tipo “HEY, acorda! Fiz de tudo por esse namoro, quero retorno” e muito mais.
Namoro vai ser sempre assim, você recebe e retribui em um ato de altruísmo, sem se preocupar se terá retorno em forma de ações, pois você sabe que terá retorno em forma de sentimento, de gratidão, e com isso milhares de coisas boas virão juntos.
É amor de filmes, de contos? Talvez sim, talvez não. Talvez o amor esteja ali quase indo embora e você não quer deixar de sentir, talvez você esteja cansado de sofrer e acaba por optar a distancia ao desgaste, talvez você ame muito, mas não consegue mais seguir em frente andando em círculos.
Alguém está me entendendo? Eu estou falando e falando, mas não consigo nem ao menos entender o que se passa comigo. Já chorei, já li coisas que eu não precisava (mais uma vez), já quis sumir – again – já quis muita coisa, mas uma coisa eu não quis ainda, que é deixar de amá-lo. Esse é o meu erro? Te conto depois.

Nenhum comentário:

Postar um comentário