quarta-feira, 15 de outubro de 2014

E quando você não fez nada errado?

E quando você não fez nada errado? Tudo o que você fez foi dar carinho, amor, atenção, mas, algo fora do seu alcance fez o bolo desandar, algo que está aquém da sua compreensão e não há nada que você possa fazer? Dar tempo ao tempo? Esperar paciente? E o seu coração, sua auto estima? Seu amor? Quem vai nutrir? Com o que vai se alimentar? Qual a saída?
Ultimamente senti o gosto do “Não é você, sou eu”. Uma frase clichê que quando ouvida rasga até a alma. Daí você pensa “Eu tenho que esperar, tenho que ter paciente”, mas, você também pensa “E eu? Nessa situação fico como?”. São dois extremos.
Estou um lixo ultimamente, tentando entender um erro que não foi meu que me tira o sono e a paz, volta e meia me pego em prantos esperando passar, esquecer que a pessoa existe esperar esse nevoeiro passar. Mas, quem disse que é fácil? Quero sumir, desaparecer, só voltar quando tudo estiver bem.

Eu não fiz nada! Eu fui eu 100% do tempo, eu provei meu amor, eu provei minha lealdade, eu provei minha paixão, eu me provei. Eu provei o gosto amargo da decepção, eu provei o veneno que é a decepção. Tudo o que eu quero é desabafar aqui, mas tudo o que eu quero mesmo é que a pessoa venha até mim e diga que passou, pois eu já fui ate ela, já tentei ser paciente, amigo, dar apoio. Acabei por ouvir coisas que eu não precisava e descobri que o problema não sou eu. Mas o sentimento é meu, faço o que com ele? Jogar fora é opção? Se alguém souber como faz, me avisa.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Mais uma da série "Acabou de novo"


Chega o momento que você se vê na mesma situação que esteve há alguns meses atrás, e meses antes disso também, e antes disso também. Foram tantas idas e vindas que você nem sente mais ~mentira~ - sente sim. Estou sentindo.
Foram tantas brigas bobas, tantas brigas sérias, tantos xingamentos da boca pra fora e tantos xingamentos proferidos com sabedoria. Chega uma hora que basta. Quantas vezes já bastou pra mim? Em todas. Em todas eu sempre dizia “Agora acabou”, mas sempre tinha a recaída. Por amor ou por carência? Como eu penso e já disse aqui: carência se cura com qualquer um, com masturbação, com um pedaço de chocolate ou pizza. Carência é fácil de suprir, meu caso é amor mesmo.
Quantas vezes já pensei “Onde eu errei?” e quantas vezes cheguei a conclusão que eu mesmo que havia errado? Várias também. É tudo muito ambíguo também, é sentimento, é parceria, é sexo? Não! Jamais foi o sexo. O sexo era bom? Era ótimo, sempre foi, sempre teve a tão desejada química e aclamado prazer. Sempre, mas não, o sexo não é motivo para manter um namoro ou decidir se volta ou não, pois pra mim, tem que ser o pacote. E cá entre nós, o sexo para mim nunca foi de suma importância a ponto de definir uma relação. Quando se ama se faz coisas pelo parceiro para deixá-lo feliz, se faz coisas para vê-lo bem. Isso já é algo que se faz inconscientemente, pois amor é isso, ou é como eu enxergo as coisas, mas EU vejo diferente, EU vivo no mundo Disney. E tenho orgulho disso. Jamais devemos fazer as coisas e cobrar depois, é imoral, é injusto, é irritante.
Jogos no namoro? Deveria ser proibido. Fazer as coisas para cobrar, proibido. Eu já fiz isso, já fiz e cobrei, eu errei sou humano, mas, não posso julgar ninguém por ter feito o mesmo. Às vezes aquela cobrança é necessária para dar aquela sacudida do tipo “HEY, acorda! Fiz de tudo por esse namoro, quero retorno” e muito mais.
Namoro vai ser sempre assim, você recebe e retribui em um ato de altruísmo, sem se preocupar se terá retorno em forma de ações, pois você sabe que terá retorno em forma de sentimento, de gratidão, e com isso milhares de coisas boas virão juntos.
É amor de filmes, de contos? Talvez sim, talvez não. Talvez o amor esteja ali quase indo embora e você não quer deixar de sentir, talvez você esteja cansado de sofrer e acaba por optar a distancia ao desgaste, talvez você ame muito, mas não consegue mais seguir em frente andando em círculos.
Alguém está me entendendo? Eu estou falando e falando, mas não consigo nem ao menos entender o que se passa comigo. Já chorei, já li coisas que eu não precisava (mais uma vez), já quis sumir – again – já quis muita coisa, mas uma coisa eu não quis ainda, que é deixar de amá-lo. Esse é o meu erro? Te conto depois.