quarta-feira, 9 de abril de 2014

Surtos de começo (?) de ano...

Completei 25 aninhos recentemente e finalmente após 24 anos em depressão nesse dia, esse ano foi diferente, abracei a causa de completar mais um ano de vida. Tirei o aparelho há mais de um mês (uma das duas melhores notícias do ano until now), esqueci de comentar aqui, estou saindo do emprego que eu amava pelo simples motivo de ele estar se tornando um saco, (vou deixar a cozinha ser um hobby, prefiro fazer o que gosto sem a obrigação e gente me cobrando o tempo todo), consegui outro emprego, então enquanto o meu mês de aviso não acaba estou trabalhando de dia e de noite.
Estou com as minhas séries atrasadas, sim isso pra mim é ruim, pois a minha distração era assistir series, e ler... Livros incompletos na estante, e novinhos em folha para serem lidos. Só a partir de maio para colocar tudo em dia, começar a colocar em dia. #sad
O único curso que eu queria fazer só tem no período vespertino... Qual é UNESC?! E não tem previsão para abrir turmas no período noturno. Voltar a analisar cursos.
Estou à beira de um ataque de nervos. Ao menos estava.
Muita coisa acontecendo, e tudo ao mesmo tempo. Ate que há algumas noites atrás eu estava deitado na minha cama, tomado pelo cansado esperando o sono dar as caras (o que seria a qualquer segundo), quando comecei a pensar sobre a minha vida. Novamente. Mas dessa vez não fiquei pensando no passado e nos erros cometido, pensei no presente e futuro. Trabalhando em dois empregos para consertar alguns erros do passado, com problemas familiares por conta de uma perda recente, problemas com minha mãe que não consigo dar o apoio que ela precisa por puro egoísmo, problemas no relacionamento (mais uma vez, que por sinal tem tudo pra dar certo, mas não sei o que acontece que não dá!), problemas comigo mesmo, com  conflitos internos que só eu posso resolver, problemas, problemas, problemas... ahhhhhhhhhhhhhhhhhhh #surtei. Levantei da cama e me olhei no espelho, fiquei apavorado. Olheiras, cara de cansado, espinhas, triste, que isso? Eu que outrora fora cheio de vida e sem espinhas, com carinha de bebê, agora estou acabadíssimo, velho.
Hora de mudar isso, sei que é mais fácil de falar do que fazer, mas preciso de uma mudança pra ontem!
Decretei que a partir daquela data nada iria me abalar, tirar meu sossego, me dar olheiras. EU vou passar por isso e... blá blá blá. “ Wtvr Life is a living hell”.
Vou tentar ser mais positivo e menos preocupado, não desleixado, mais tranqüilo.

Well, see ya!

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Hora de falar.

"Já passou um mês? Nossa, passou rápido". Duas respostas vem na minha cabeça:

N° 1: Pra você passou rápido porque não foi você que perdeu o pai.
N° 2: Sim né, quando vê já deu um ano, passa rápido mesmo.

e a terceira e oculta alternativa, ficar em silêncio.
E em silêncio eu tenho ficado. Não adianta chorar pelo leite derramado? Realmente não. Isso ele me ensinou. Não adianta eu ser hipócrita agora e ficar triste pelos cantos por ter assuntos inacabados com ele, tenho que tocar a vida. Era assim que eu pensava, por isso estou em silencio. Estava. 
Vou falar agora, ele não era um exemplo de pai, não era um exemplo de marido, as vezes nem exemplo de ser humano era, mas era o meu pai. Não nos dávamos bem, mas era MEU pai. Não serei hipócrita como mencionei acima, porque realmente não adianta. Mas com certeza não serei o mesmo. Minha vida mudou, minha casa mudou, minha família mudou. Tenho uma mãe que não deixarei na mão e com certeza não cometerei os erros que cometi no passado. Tenho um irmão que me aproximarei mais com certeza. Tenho sobrinhas que não deixarei esquecer que a avó delas vai continuar ali. Tenho a mim mesmo que devo deixar sentir saudades e chorar, saudades do tempo que era bom e chorar pelo arrependimento e para aprender que o que foi não volta. Eu deveria ter sido um filho melhor, deveria ter evitado brigas,. deveria ter pedido desculpas, mesmo eu não sendo o errado, mas não posso mais voltar atrás. Agora estou em um dark place, por vários motivos, meu coração está arrasado por uma perda dupla, mas isso também vai passar e vão me dizer "Já passou um ano? Nossa que bom que você está bem!".
Agradeço às pessoas que me deram apoio e que vão dar muito mais.