domingo, 18 de dezembro de 2011

E mais um ano que acaba...

Enfim, estamos naquela época em que a maioria das pessoas fazem uma reflexão do ano que se passou, é um período também que aquela musica chata da rede globo não sai da cabeça ¬¬.
Esse ano pra mim foi muito cheio de altos e baixos e no fim das contas a escala do final do ano está como a escala do começo, lá embaixo a unica diferença é que eu estou sozinho nesse final de ano. Parei pra pensar, esse vai ser o primeiro final de ano que eu passo sem estar namorando em 4 anos. Sinceramente, estou dividido, penso que vai ser bom e penso que vai ser ruim.
Esse ano eu terminei um namoro super mal, e comecei a namorar novamente, eu me apaixonei, acho que eu amei, só sei que eu curti o tempo que durou, mas como o previsto acabou.
Esse ano eu me formei \o/, terminei o TCC, tenho uma profissão.
Esse ano eu li, li muito, mas não tanto quanto no ano passado, não sei porque.
Esse ano eu assisti a filmes, esperei o ultimo de uma saga, sonhei acordado com histórias bobas, ridículas,  românticas, de aventura e ficção.
Esse ano eu estava sossegado na minha, ou melhor boa parte desse ano, mas nada extravagante demais.
Esse ano fiz amizades, parcerias.
Esse ano eu chorei, muito, e nas últimas semanas eu chorei quase o que foi chorado o ano todo, isso que o ano ainda não acabou.
Esse ano eu fui promovido, eu tive reconhecimento no trabalho.
Esse ano eu tive que tomar decisões que seriam cruciais na minha vida e tomei a decisão certa. Porque eu sei que foi a decisão certa? Porque fui eu quem tomou a decisão, e só eu sei o que é bom pra mim.
Esse ano foi único, esse ano eu errei, errei feio, julguei as pessoas, critiquei, acusei, mas também acertei, elogiei, dei conselhos, dei carinho, consolei.
Fim de ano é assim mesmo né gente! Nostalgia, rever tudo o que fez, fazer resoluções para o próximo ano que talvez nunca se cumpram, eu por exemplo, 2012 eu quero ficar solteiro. Mas antes mesmo de 2012 começar eu já penso que não gosto de estar solteiro, mas daí já penso em tudo o que eu passei e mudo de ideia e por assim vai indo... Está chovendo agora, adoro a chuva quando estou em casa, e esse ano não fiquei muito em casa, não aproveitei a minha família, uma pena pois quando comecei a ser caseiro novamente umas coisas aconteceram que fez o mundo desabar, mas enfim é a vida.
O que realmente importa é que esse ano eu fui 100% eu, teve quem gostou, teve quem odiou, teve quem quis arrancar um braço para ter o que tocar em mim, mas eu não me importo, esse ano eu fui o Junior que a minha família (pai, mãe e irmão) conhece, fui o Junior que eu conheço.

Feliz 2012...

sábado, 3 de dezembro de 2011

Ahhh o amor... ahhh tenha dó ¬¬


Não venha falar de amor se você não for William Shakespeare, ele sabe o que é o amor verdadeiro, porque dói, eu mesmo já tive um romance Romeu e Julieta e não seria perfeito se não acabasse mal, é a vida, coisas boas acabam e tudo o que resta é um punhado de arrependimento que você não tem alternativa se não jogar a vento e esperar se machucar novamente. É o que eu penso. Como diria na Bíblia, cujo livro e versículo eu não me recordo, mas já esteve até no filme mais trágico e lindo que as pessoas já assistiram (Titanic? Nooooo) “A Walk to Remember” (um amor para recordar), que é: "O amor é paciente e benigno, não arde em ciúmes; o amor não se ufana, não se ensoberbece; O amor não é rude nem egoísta, não se exaspera e não se ressente do mal. O amor não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade. Está sempre pronto para perdoar, crer, esperar e suportar o que vier." Para tudo!!!!!!!!!!!!! Esse texto depõe contra mim, “Está sempre pronto para perdoar”, se eu não perdoei quer dizer que eu não amei??? E se a pessoa fez de tudo, mas não conseguiu engolir coisas como mentiras, por exemplo, quer dizer que se eu amo eu tenho que perdoar? Eu não, é liquido e certo, mentiras não fazem parte do conceito Amar, não em minha opinião. Voltando ao texto, “suporta o que vier?”, ah tenha dó... Suportar o que vier, provavelmente deve estar falando exclusivamente de enfermidades ou pobreza, mas definitivamente não de mentiras. Se você diz que já mentiu por amor, está mentindo. Você pode ter mentido para livrar a sua pele do pior, mas não por amor, foi por puro egoísmo. Sorry sociedade estou assim mesmo, posso estar fuzilando as possibilidades de um futuro romance (toc, toc, toc isolando...), mas é assim que eu penso, amor é para filmes, novelas e outros derivados, pra vida real não.


Entrei para as estatísticas, agora é #fato. Sou mais um a desacreditar no amor. Amor que eu falo é quando um desconhecido (ou não) entra na sua vida e fala aquela maravilhosa frase que amolece as pernas, criam borboletas na barriga, tiram a fome e outros sintomas ridículos (desculpa, posso parecer um pouco amargurado). Qual é, sou do tipo que não pode se caracterizar o pegador, ou que tenha aquela beleza estonteante, sempre fui tratado do tipo “tá, ele é pegável”, isso dói, mas enfim, os casos de intimidade que eu tive ao longo da minha vida podem ser contados nas mãos e irão sobrar alguns dedos, prova de que não tenho muita experiência no assunto. Mas quando você tem 16 anos e começa a sentir todos os sintomas citados acima, você fica num turbilhão, numa mistura de sentimentos e daí vem o “eu te amo precoce”, daí vem a resposta: “obrigada” (ai! Doeu), mas enfim eu nunca tive relacionamentos que durassem mais que três dias até que enfim tive dois namoros com tempo significativo. No começo tudo são rosas, praticamente um conto de fadas até que BAM! (“bus?” by Phoeby – poucos entenderão) você é decepcionado. Então quando você começa a pensar que já está vacinado, namora mais uma vez e parece impossível, mas acontece de novo e melhor, o melhor conto de fadas já existente na sua vida, praticamente um filme de comedia romântica, mas dai a realidade te trás a tona, cai de cara novamente. Nos dois casos eu ouvi a frase que no fim se tornou mentira. Quem me conhece, já sabe disso, eu mesmo me cansei dessa historia.

Amargurado eu??? Imagina... Estou sendo realista e bem realista. Aprendi que os livros que eu enfio a minha cara e os filmes que eu assisto, que o amor nunca vai estar na vida real, pois eu já passei por isso, já tive a minha Epopeia amorosa e no fim acabou comigo aqui escrevendo sobre o que é odiar ter amado, o que é odiar ter sucumbido ao sentimento que dizem ser o mais puro que existe, particularmente o sentimento que eu mais me importo hoje é o sentimento de culpa, culpa por ter me deixado levar.